Cloroquina mata mais que outros remédios contra Covid-19, diz pesquisa

Cloroquina mata mais infectados que outros remédios contra Covid-19, mostra pesquisa realizada com veteranos de guerra nos Estados Unidos da América.

Pesquisa com veteranos do Exército norte-americano apontou índice letal de 28% entre pacientes da Covid-19 submetidos à hidroxicloroquina. Portanto, mais do que o dobro em relação aos que receberam o tratamento padrão. A informação está sendo veiculada pelo G1, da Globo.

Estudos desse tipo fizeram com que o presidente Donald Trump findasse sua campanha sistemática em favor do medicamento. A saber, graves riscos de efeitos colaterais provocados pela droga.

Nesse momento, segundo lembra matéria de O Globo, apenas Bolsonaro, no Brasil, e Maduro, na Venezuela seguem na cruzada em favor da cloroquina. A ciência conseguiu silenciar o restante dos líderes mundiais.

Durante o correr da epidemia, Trump fez propaganda aberta em favor do remédio que é utilizado contra malária e lúpus. No entanto, a FDA (equivalente à Anvisa, no Brasil) nunca deu aval à cloroquina como tratamento ao coronavírus.

Demissão

Por conta da insistência do presidente Bolsonaro para que o Ministério da Saúde mudasse o protocolo da cloroquina, mais um ministro da Saúde pediu demissão. A ciência falou mais alto.

Dessa forma, com menos de um mês no cargo, Nelson Teich pediu para ir embora. Foi o segundo ministro a pedir demissão no período. O primeiro foi Luiz Henrique Mandetta. Ambos são médicos.

Agora, a expectativa é sobre quem vai ocupar a vaga aberta, em nomeação de caráter definitivo. De acordo com especulações da mídia, neste sábado, 16, o próximo ministro deve fazer a mudança do protocolo da cloroquina como deseja o presidente.

Também, entre as especulações, o novo titular da Saúde poderá decidir em favor da reabertura da economia, como também deseja Bolsonaro. Porém, na opinião dos analistas, tais decisões somente farão com que a crise com a demissão de dois ministros, apenas se aprofunde.

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