
Sérgio Botêlho – A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Praça Dom Adauto (Praça do Bispo), em João Pessoa, é mais uma construção antiga na capital da Paraíba cujos registros históricos foram destruídos pelos holandeses, no período em que dominaram a região.
Contudo, de acordo com os especialistas em história, a Igreja do Carmo, como é mais conhecida pelos fiéis e pela população em geral, data do Século XVI, por iniciativa da Ordem dos Carmelitas.
Portanto, seria uma das primeiras construções da Filipéia de Nossa Senhora das Neves, logo depois da conquista definitiva do novo território, a partir de 1585, mais precisamente de novembro daquele ano, quando chegaram homens e ordens religiosas. Destaques da grande mídia impressa
Conjunto
A Igreja de Nossa Senhora do Carmo faz parte de um conjunto maior de prédios religiosos de propriedade dos carmelitas, entre os quais um convento e a capela de Santa Tereza de Jesus da Ordem Terceira do Carmo.
Já no Século XX, em 1905, o prédio do convento foi reformado pelo primeiro bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, e transformado em residência episcopal, o que permanece até hoje.
Barroco
A Igreja do Carmo obedece, assim como todas as construções religiosas da época, no Brasil inteiro, ao estilo barroco predominante em Portugal. A obra é toda edificada em pedra, sendo que a fachada e o interior da Igreja obedecem ao estilo barroco rococó.
Segundo avaliação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o rococó aplicado ao templo carmelita pessoense representa bem, nesse particular, aos vários períodos históricos da cidade de João Pessoa, por isso, parte indispensável de qualquer roteiro turístico na capital paraibana.
JOÃO PESSOA E SUAS HISTÓRIASFontes:
Convento, Igreja de Nossa Senhora do Carmo e Capela de Santa Tereza
http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/carmo.htm
Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo (João Pessoa)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_e_Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Carmo_(João_Pessoa)