VACINA, SIM! VACINA, JÁ! VACINA PARA TODOS!

À medida que a vacinação avança e os casos de infecção e de mortes recuam, é necessário reforçar a campanha: VACINA, SIM!

Em dezembro de 2019, o mundo tomava conhecimento, ainda sem noção exata da gravidade do anúncio, de que um novo vírus havia sido descoberto na cidade de Wuhan, na China

Os doentes tinham em comum o contato prévio com o mercado daquela cidade chinesa, conhecido por vender alimentos da cultura local, como animais considerados exóticos para ocidentais.

Era apenas o início da trágica pandemia da Covid-19, nome dado à doença causada pelo SARS-CoV2, caracterizada pela rapidez com que o processo de transmissão e grau de letalidade acontecia.

Dessa forma, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros países. Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, no Irã e na Itália confirmaram o crescimento rápido de novos casos e mortes,

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. A partir daí, mudaram radicalmente as relações humanas e os processos econômicos, no mundo inteiro.

Covid-19

A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada – repetindo – pelo coronavírus SARS-CoV-2, um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obtidas de pacientes com pneumonia de causa desconhecida. Pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus conhecido a infectar seres humanos.

Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente os coronavírus de animais podem infectar pessoas e depois se espalhar entre seres humanos como já ocorreu com o MERS-CoV e o SARS-CoV-2

Vacina

A primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida recuperação e, mais tarde, resultava em imunidade contra a versão humana da doença. 

“Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma memória”, explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). “Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no organismo”. 

A história da descoberta de vacinas na história da ciência mundial é uma história de grande sucesso, fazendo com que milhões de vidas fossem salvas, até os dias de hoje, inclusive, agora, com a vacina contra o coronavírus.

Durante esse tempo, desde aquela vacina de 1796, contra a varíola, considerada, também, uma das dez mais importantes foram descobertas vacinas contra a raiva, contra o tétano, contra a difteria, contra a tuberculose (BCG), contra a febre amarela, contra a influenza, contra a poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) e contra a hepatite B.

Vacinas contra o coronavírus

À medida que o coronavírus se espalhava mortalmente pelo mundo, um grande número de cientistas de vários países largaram pesquisas em andamento para se dedicarem, de corpo e alma. à descoberta de uma vacina contra a Covid-19, vista como única forma de deter a pandemia.

O esforço concentrado dos cientistas fez com que governos e instituições investissem maciçamente no desenvolvimento das pesquisas, permitindo resultados tão rápidos que, em menos de 12 meses, surgiram as primeiras vacinas.

O fato é que, apesar da continuidade da pandemia, das variantes surgidas, e dos desserviços em que se empenham em renegar a ciência e as vacinas, no momento a humanidade observa, por conta dos processos de vacinação, uma nítida redução de casos e, principalmente, de mortes, por conta da aplicação de vacinas.

Vacina, sim! Vacina, já!

As vacinas são essenciais para blindar o organismo contra doenças que ameaçam a saúde, em todas as idades. Doenças altamente contagiosas e bastante comuns no passado – como a Difteria, o Tétano, a Poliomielite (Paralisia Infantil), o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – praticamente já não existem mais no Brasil.

Portanto, é necessário combater diuturnamente as falas dos negacionistas contra a vacinação, o que somente prejudica o combate ao coronavírus, e, por conseguinte, às milhões de mortes que ainda podem acontecer, caso o processo de vacinação não aconteça de forma ampla e massiva.

A vacinação é recomendada para todas as pessoas aptas a receber o imunizante, inclusive as que já tiveram COVID-19. E não se esqueçam das medidas preventivas absolutamente necessárias contra a Covid-19, como o USO DE MÁSCARA, DE ÁLCOOL A 70% e do DISTANCIAMENTO SOCIAL.

Vamos combater a Covid-19. Em favor da vida, VACINA, SIM!

Da redação do Para Onde Ir, com informações de agências de notícias e órgãos científicos

Edição: Sérgio Botêlho

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