João Pessoa e suas histórias: Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves

Sérgio Botêlho – A primeira versão da Igreja de Nossa Senhora das Neves data de 1586, portanto, meses depois da criação, em 5 de agosto de 1585, da Cidade Real de Nossa Senhora das Neves (assim, porque os portugueses costumavam dar o nome do santo do dia às novas cidades que iam sendo criadas em seus territórios).

Cidade Real, porque a capital da Paraíba já nasceu cidade, com o complemento de ser, então, vinculada ao Rei. O que permite entender a importância que Portugal deu à conquista da Capitania da Paraíba.

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A primeira versão da atual basílica, em João Pessoa, era bem simples, segundo as descrições, feita de taipa. Evidentemente, que essa primeira versão não poderia perdurar todo o tempo.

Assim, reformas foram ocorrendo no decorrer da história, até que em 1º de agosto de 1891, foi oficialmente concluída a versão atualmente existente, sendo sagrada como catedral (cujo dirigente maior é o bispo), dois anos depois de ser criada a diocese da Paraíba.

Foi durante o arcebispado de Dom Marcelo PInto Carvalheira, entre 1995 e 2004, que a Catedral de Nossa Senhora das Neves recebeu o título de basílica (igreja de grande porte, com grande influência sobre determinada região ou que possua relíquias de santos), mais precisamente em novembro de 1997.

Arquitetura eclética

O prédio da Catedral Baísilica de Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, é classificada como de estilo eclético. Dessa forma porque era o estilo arquitetônico que passou a influenciar as construções na época (finais do século XIX) marcadas para a mistura de elementos das arquiteturas passadas com visões mais modernas.

Acima de tudo, mantém sua importância por representar, no local, o início da ocupação urbana de João Pessoa.