Cresce apelo a favor de vacinação em massa contra Covid-19

Esperança maior para retomada da economia, líderes conclamam o povo à vacinação em massa que pode exaurir a força da pandemia

Em alguns países do mundo os líderes políticos locais têm se esforçado ao máximo para combater movimento crescente na população contra a vacina que combate a Covid-19. O que piora o quadro são as fake news com propaganda negativista com relação ao processo de vacinação.

Entre as iniciativas em curso, há líderes que se vacinam publicamente para encorajar o povo a fazer o mesmo. Na Grécia, o primeiro-ministro, Kyriákos Mitsotákis, e a presidente, Katerina Sakellaropoulou, deram o exemplo no combate ao medo e à ignorância e foram os primeiros a ser inoculados, segundo informa o portal EuroNews.

Nos Estados Unidos, o presidente eleito, Joe Biden, também fez o mesmo, mostrando aos norte-americanos a importância de se vacinarem para o combate ao novo coronavírus. Afinal, o mundo passa por uma nova e terrível onda de infecção e de mortes.

Movimento anti-vacinas

O movimento anti-vacinas tem vindo a crescer no Velho Continente e em alguns países, como a França ou a Polónia, sondagens recentes indicam que perto de metade da população tem intenções de recusar a vacina.

Diante da hesitação em relação à vacina, países como França e Polônia, os líderes dos 27 países da União Europeia estão promovendo-a como “a melhor chance de voltar a algo como a vida normal no próximo ano”.

“Temos uma nova arma contra o vírus: a vacina. Precisamos nos manter firmes, mais uma vez”, tuitou o presidente francês Emmanuel Macron, que testou positivo para o coronavírus neste mês e deixou a quarentena na véspera de Natal.

Vacinas

A União Europeia deve receber 12,5 milhões de doses da vacina até o final do ano, o suficiente para vacinar 6,25 milhões de pessoas com base no esquema de duas doses. As empresas estão lutando para atender à demanda global e pretendem fazer 1,3 bilhão de doses no próximo ano.

A Europa firmou contratos com uma série de fabricantes de medicamentos além da Pfizer, incluindo Moderna e AstraZeneca, para um total de mais de dois bilhões de doses de vacinas e definiu uma meta para que todos os adultos sejam imunizados durante 2021.

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