Saída de Moro deixa mercado em atenção sobre Guedes. Esse é o destaque econômico da grande mídia, neste sábado, 25 de abril de 2020, na seção DESTAQUES DA MÍDIA NA ECONOMIA, do Para Onde Ir.
🖋 Edição: Sérgio Botêlho
📃 Destaques:
O GLOBO
“Mercado volta suas atenções ao futuro de Guedes. Pesos-pesados da política econômica foram acionados para distensionar clima entre o ministro e a ala política após divergências sobre Programa Pró-Brasil, que amplia gasto público no pós-crise do coronavírus”.
“Empresários se dizem ‘traídos’ após acusações de ex-ministro. Executivos mais próximos do Planalto defenderam o ex-juiz Sergio Moro. Crise política junto com pandemia preocupa”.
“Planos de saúde abrem mão de R$ 15 bilhões. Para não serem obrigadas a manter a assistência a inadimplentes durante a pandemia, operadoras se negam a assinar termo proposto pela ANS para liberação de recursos que seriam usados no combate à Covid-19”.
“Caixa paga auxílio emergencial a mais 1,9 milhão de informais. Quase 50 milhões já se cadastraram para receber o benefício de R$ 600”.
“Capacidade de estoque da Petrobras está perto do limite. Com queda na demanda por petróleo, estatal já está recorrendo a navios e malha de dutos para armazenar produto, segundo fontes”.
“Montadoras querem voltar ao trabalho em junho. Presidente da Anfavea diz que fábricas adotarão novos processos para retomar a produção de veículos no Brasil”.
“Casas centenárias lutam para sobreviver a mais uma crise. Da gripe espanhola à Covid-19, esses estabelecimentos enfrentaram de tudo. Após superar crise em 2019, o Bar Luiz está fechado pela Covid-19”.
ESTADÃO
“Guedes vira alvo e pode ser a ‘bola da vez’. Ministro da Economia irrita bolsonaristas por insistir na política de ajuste fiscal”.
“Empresário bolsonarista quer Mourão no comando. Winston Ling, Luciano Hang e Flávio Rocha, aliados do presidente, lamentaram a saída de Moro do ministério”.
“Entidade rural aponta risco à governabilidade. A presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) afirmou ontem que a saída do ex-ministro Sergio Moro do governo atrapalha a governabilidade, mostrou apreensão com o atual momento e disse que é preciso haver serenidade das lideranças públicas do País.”
“‘Sem dúvida, é o começo do fim do Bolsonaro’, diz líder empresarial. Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200, diz que apoio ao presidente ficou abalado e acredita que Paulo Guedes pode ser o próximo a sair”.
FOLHA
“Mercado vê cenário de total instabilidade e risco a Guedes após queda de Moro”.
“Empresários minimizam impacto na economia de demissão de ex-juiz Moro
Para eles, ministro Guedes também não estaria correndo riscos no governo”.
“Saída de Moro decepciona e preocupa empresários
Setor privado se preocupa com a atração de investimentos no Brasil”.
“Indústria lamenta saída de Moro e pede foco para conter alta do dólar sobre importados. Disparada do dólar é um ‘verdadeiro desastre’, diz sindicato de farmacêuticas”.
“Bolsonaro insiste em elevar temperatura, diz banqueiro sobre saída de Moro. Para Ricardo Lacerda, do BR Partners, cotação do dólar é incômodo termômetro”.
“Chamado de desleal, Marinho tenta minar a agenda liberal de Guedes. Ministro se indigna com ex-secretário por dizer a colegas de Esplanada que era hora da gastança”.
“Ala do DEM defende que ministra da Agricultura deixe o governo após demissão de Moro. Tereza Cristina é uma das estrelas do governo e deveria deixar cargo antes que seja atrelada à notícias negativas em torno de Bolsonaro”.
“Sem acordo definido, fusão entre Boeing e Embraer corre risco de ser cancelada. Partes têm até o final desta sexta-feira para resolver a questão; fusão ainda depende de aprovação da UE”.
“Rosa Weber suspende medida que obriga teles a repassar dados ao IBGE. Ministra acata pedido de ações ajuizadas por OAB e partidos para evitar “danos irreparáveis à intimidade””.
“Marcos Mendes: Plano Marshall? Fórmula parece não diferir da política instituída em 2010, que levou país à queda de 7%”.
CORREIO BRAZILIENSE
“Guedes, a bola da vez na lista de demissões”.
“Dólar dispara e mercado derrete”.
📃 Editoriais do dia:
“”O vírus nas contas externas. Além da dupla crise, sanitária e econômica, Brasil terá de sobreviver à crise política.” Editorial do Estadão.
“Na pandemia, todos se erguem juntos ou afundam juntos. Políticas macroeconômicas unilaterais estão condenadas ao fracasso, e os países precisam adotar medidas que promovam a interconectividade global.” Editorial econômico do Estadão.
📈 Bolsa de Valores
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a sexta-feira, 24, em baixa de -5,60%, a 75.208 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 2.24%, a R$ 5,66.