Grande importadora do Brasil pós-pandemia será a China; logística ferverá

Grande importadora do Brasil pós-pandemia será a China. Principalmente, no setor da agropecuário. Nesse sentido, as previsões surgem de vários segmentos da atividade primária e terciária no campo da agricultura e da pecuária.

Dessa forma, quem também será beneficiado com o protagonismo chinês na economia brasileira será a logística nacional. Certamente, com o aumento das exportações, ganham os setores de transportes e portos. Igualmente, produzindo alívio para a balança comercial brasileira.

Soja

De acordo com as perspectivas elaboradas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a China vai continuar aumentando a importação de soja até 2025. Em 2029 essas importações chinesas chegarão, no caso da soja 99,52 milhões de toneladas.

Carne de porco

Mas também a carne de porco será um item de importação crescente da pauta chinesa. Principalmente porque o estoque do alimento está baixíssimo na China. Sobretudo por conta da crise do coronavírus.

Não apenas os estoques de carne de porco estão baixíssimos, na China, como há crise instalada na produção africana, que abastece aquele país asiático. O motivo: a peste suína africana que reduziu drasticamente o rebanho de porcos no continente.

“A China é um importante comprador de soja e carne suína em nível global e tipicamente importa milhões de toneladas da oleaginosa por ano para processar e transformar em ração animal. A peste suína africana, no entanto, reduziu em mais de 40% o rebanho de porcos do país no ano passado, reduzindo a oferta do principal país consumidor de carne suína”, explica o suinoculturaindustrial.com.br.

Carne em geral

Porém, não é apenas de soja e carne de porco que a pauta de importação chinesa. De acordo com a Marfrig Global Foods, a alta da demanda chinesa cobriu a queda de vendas de carne brasileira para a Europa.

Para os que não sabem, ainda, a Marfrig Global Foods é uma das companhias líderes na produção de carne bovina do mundo. A saber, tem 21 unidades de abate, 12 de processamento e sete centros de distribuição. Tudo isso, instalado no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Estados Unidos.Dessa maneira, segundo Miguel Gularte, diretor-presidente da empresa, “a China vai ser o carro-chefe das exportações no próximo trimestre”, conforme diz. Portanto, abram alas para as importações chinesas, vencida a pandemia.

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