Sérgio Botêlho – Entre a Praça Vidal de Negreiros e a Praça João Pessoa, até 1935, aquele espaço urbano, onde hoje existe a Praça 1817, era denominado Pátio das Mercês, sob a proteção de Nossa Senhor das Mercês
Entre o atual prédio da Assembleia Legislativa da Paraíba e do Banco do Brasil, o que havia era a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, data do século XVIII, pertencente à Diocese da Paraíba e mantida por uma irmandade de pretos e pardos.
JOÃO PESSOA E SUAS HISTÓRIASContudo, no ano de 1935, a velha igreja foi demolida, a princípio para atender às necessidades de desenvolvimento urbano de João Pessoa, abrindo espaço para a consolidação da Praça 1817.
Com a derrubada da Igreja das Mercês, o poder público abriu duas vias, uma ligando a Praça João Pessoa à Visconde de Pelotas e a outra abrindo caminho entre a praça e a rua Padre Meira, dando acesso à Lagoa do Parque Solon de Lucena.
A nova conformação urbana ligava o centro da cidade, diretamente, via Rodrigues de Aquino, à avenida João Machado, criando, além disso, a Praça 1817, obedecendo a princípios urbanos modernizadores.
Posteriormente, já próximo à década de 1940, foi cumprida a promessa da construção da nova Igreja das Mercês, na rua Padre Meira, exatamente onde ainda se encontra hoje, mas sem a participação da antiga irmandade de pessoas pobres que se auto ajudavam.
Para mais informações sobre o assunto leia: Igreja das Mercês e sua saga: da Visconde de Pelotas à Padre Meira.