43 bilhões de reais estão sendo ofertados pela Caixa Econômica Federal a empresas da construção civil e mutuários. De acordo com o anúncio feito pelo presidente da instituição, as medidas começaram a valor a partir dessa segunda-feira, 13, segundo matéria do O Globo.
O pacote de incentivos do governo visa auxiliar setores estratégicos da economia e minimizar os efeitos sociais causados pela pandemia. Para isso, o banco vai antecipar recursos para as empresas e dar mais alívio no orçamento para mutuários da casa própria.
De acordo com diagnóstico sobre o setor, as empresas de menor porte somente têm caixa para mais 30 dias. Mesmo para as maiores, o tempo de sobrevivência do caixa é de três meses. O problema é a queda no faturamento, que devem fazer com que essas empresas tenham de recorrer ao crédito.
“Com essa nova medida, 1,2 milhão de pessoas vão conseguir manter o seu trabalho nesse momento de crise”, comentou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao anunciar as medidas. Portanto, conforme o dirigente da instituição, será garantida a construção de 530 mil unidades habitacionais, a partir da utilização dos 43 bilhões de reais.
Medidas adotadas, segundo o site da Caixa
Ações para Pessoas Físicas:
Pausa de 90 dias no financiamento habitacional. Dessa forma, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.
Possibilidade de os clientes que utilizam a conta vinculada do FGTS para pagamento de parte da prestação. Mas também, pausar a parcela não coberta pelo FGTS por 90 dias.
Clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias.
Prazo de carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos.
Aos clientes que constroem com financiamento da CAIXA (construção individual) será permitida a liberação antecipada de até 2 (duas) parcelas, sem a vistoria.
Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias. Assim, seria permitida pausa ou pagamento parcial das prestações.
Ações para Empresas:
Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar;
Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até 3 (três) meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;
Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;
Implementada a pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até 2 (duas) parcelas em atraso;
Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização;
Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;
Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.