Urgente é a tarefa de recuperar o turismo, e toda ideia é válida

Nesse processo de recuperar o turismo são várias as propostas que vão desde mobilização e engajamento até o passaporte de vacinação

Sérgio Botêlho – Por todas as partes do mundo o que se vê são organismos envolvidos com a indústria do turismo se mobilizando para retirar o setor do abismo em que se encontra por força da pandemia que vai e volta sem parar.

São diversas as saídas apresentadas e que tomam formas de propostas ainda sem muita força geral, porém com muita vontade de acerto, já que pular fora desse quadro dantesco em que o setor de viagens foi parar é tarefa urgente.

Do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação

Nacional do Comércio de Bens e Turismo destaque para o projeto Vai Turismo – Rumo ao Futuro, que visa à retomada do turismo no Brasil.

Carências

Segundo explica a entidade, trata-se de um projeto nacional que vai identificar as carências do turismo e propor alternativas e soluções para que o segmento volte a crescer. Afinal de contas, era o que vinha acontecendo até o final de 2019.

“Estamos na fase de mobilização e engajamento, na qual consiste em indicar os shareholders para identificar os problemas de cada região”, explica o presidente do Sindicato de Turismo e Hospitalidade no Estado de Goiás (Sindtur) e do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade do Estado de Goiás (Cetur-GO), Ricardo Rodrigues Gonçalves.

O trabalho, pensam os seus idealizadores, deve durar cerca de um ano, resultando em um documento com orientações aos candidatos a governador e a presidente sobre estratégias, necessidades e políticas públicas mais consistentes voltadas ao turismo.

Passaporte da vacina

Afora mobilização e engajamento, o setor já está consciente, de Saigon a Tegucigalpa, de que há necessidade de, nesse processo de mobilização e engajamento, lutar denodadamente em favor da vacinação em massa.

Somente com um processo, assim, de vacinação em massa, haverá chance efetiva de a população retomar as viagens que fazem do turismo um dos setores mais importantes da vida econômica mundial.

Na Europa, por exemplo, discute-se, à exaustão, o estabelecimento de protocolos a partir de um passaporte de vacinação. Mesmo que ainda não bem formulado, é possível perceber um esforço muito grande em favor de uma solução nesse sentido.

O que importa é o restabelecimento da confiança não apenas para o turista como, da mesma forma, para as populações das cidades turísticas, um item de fundamental importância para o sucesso de qualquer destino, no Brasil e no mundo.

O debate, neste momento, se encontra retido em questões de tipo éticas. Pretende-se dirimir dúvidas sobre se o passaporte de vacinação seria ou não uma forma discriminatória a quem não conseguiu ainda a vacina, para resolver o problema do turismo.

Seja lá como for, tudo está sendo tentado para recuperar a pujança do turismo, pela sua capacidade de gerar renda e trabalho. Mas também de promover a cultura, fortalecer a diversidade e espalhar conhecimento.

Embora seja baixa a crença de que o turismo venha a se recuperar plenamente antes de 2023 urge experimentar todas as ideias minimamente factíveis. Ao menos para que possamos ir por partes na busca de um todo que quando vier será plenamente festejado.

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