*ECONOMIA DO TURISMO*, Ano I, Nº 4, de 26.12.2020
*Alimentos e bebidas apresenta variação de 14,6% para cima em 2020; Rio deve receber primeiro escritório da OMT na América Latina; Congresso aumenta recursos da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO) favorecendo empresas de pequeno porte; concessionárias de serviço público buscam recomposição de perdas; VLT ou BRT em Cuiabá mobiliza entidades ligadas à infraestrutura *.
Esses são destaques da economia do turismo, neste sábado, 26 de dezembro de 2020.
🖋 Edição: _Sérgio Botêlho_
Inflação afeta o turismo
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou alta de 1,06% em dezembro e fechou o ano de 2020 com aumento de 4,23%. O resultado, divulgado na última terça-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o maior acumulado no ano desde 2016 (6,58%). Em 2019, o acumulado do IPCA-15 foi de 3,91%. A maior variação (2%) e o maior impacto (0,42 p.p.) ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%, impactando diretamente a economia do turismo.
OMT no Rio
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Especial de Turismo e Legado Olímpico, informa que a cidade pode receber o primeiro escritório regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) na América Latina. Na manhã desta segunda-feira, 16/11, Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT, confirmou, em cerimônia no Cristo Redentor, a decisão de trazer um escritório para o Brasil no ano que vem. A informação é da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet).
Pequenos negócios
A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (22) o Projeto de Lei 5029/20, do Senado, que aumenta os recursos da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para servir de aval a empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A matéria vai à sanção presidencial.
JOÃO PESSOA E SUAS HISTÓRIASContratos de concessões na crise
As negociações entre as empresas de infraestrutura e o poder público para recompor as perdas de receitas por causa do coronavírus estão longe de uma solução e podem acabar na Justiça. Segundo o Estadão, até agora só o setor de aeroportos fechou acordo para reequilibrar os contratos de concessão. As concessionárias de rodovias e mobilidade urbana e as distribuidoras de energia continuam sem saber como será a recomposição das receitas, o que pode atrapalhar planos de investimentos para os próximos anos.
BRT X VLT
Após o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciar sua preferência pela solução BRT (Bus Rapid Transit) sobre o VLT (Veículos Leves sobre Trihos), entre Cuiabá e Várzea Grande, o diretor do SIMEFRE (Sindicato Interestadual de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e presidente da ABIFER (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária), Vicente Abate, se revela se disse indignado com a decisão. Várzea Grande, segunda cidade mais populosa do estado, está a 7 quilômetros da capital Cuiabá. O VLT é obra inconclusa herdada da Copa de 2014, prevista para ser concluída em dezembro de 2013. E, pelo que parece, não vai mais ser concluída.