7 de junho é Dia Nacional da Liberdade de Imprensa

Liberdade de imprensa – o calendário marca o dia, em 1977, em que quase 3 mil jornalistas divulgaram manifesto contra a censura da Ditadura Militar

Hoje, 7 de janeiro, celebra-se o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. O calendário marca o dia em que quase três mil jornalistas assinaram e divulgaram um manifesto contra a censura da Ditadura Militar em 1977. É importante ressaltar que a celebração brasileira não coincide com a internacional, que acontece no dia 3 de maio.

O dia adquire relevância porque fatos e opiniões são hoje discutidos, em tempo real, por milhões de pessoas. A premissa central de uma sociedade democrática finca as raízes deste extraordinário movimento da informação. Assim, entre outras coisas, a liberdade de imprensa alicerça isso.

A importância da liberdade de imprensa é muitas vezes subestimada. Portanto, trata-se de uma liberdade que deve ser vista como um indicador de saúde democrática. Sobretudo, um barômetro do respeito à liberdade de expressão e dos direitos humanos em uma sociedade.

A liberdade de imprensa garante a capacidade de jornalistas e veículos de comunicação reportarem notícias de maneira livre e imparcial, sem medo de censura ou represálias. A informação verdadeira garante, o debate público informado garante, e a garantia de que a voz do poder não molde apenas a opinião pública é assegurada.

Alicerce do jornalismo

No mundo contemporâneo, a liberdade de imprensa é o alicerce do jornalismo responsável e independente. Quando a imprensa é livre, ela pode cumprir seu papel como guardiã do interesse público, vigiando os poderosos, questionando decisões, denunciando abusos e promovendo a responsabilidade política.

Além disso, a liberdade de imprensa facilita o diálogo público, contribuindo para a troca livre de ideias e para a participação cidadã. Essa liberdade incentiva a pluralidade de vozes, estimula o pensamento crítico e promove a diversidade e a inclusão.

Entretanto, como qualquer outra liberdade, a liberdade de imprensa não deve ser vista como uma licença para a desinformação, para a propagação de ódio ou para a invasão de privacidade.

Em um mundo onde a desinformação é abundante e onde as verdades são frequentemente subjetivas, a liberdade de imprensa é mais crucial do que nunca. Ela é o farol que nos guia através do oceano de informação, o escudo que nos protege da manipulação e o megafone que amplifica as vozes que, de outra forma, não seriam ouvidas.

Como sociedade, devemos proteger e valorizar a liberdade de imprensa, garantindo que ela continue sendo um pilar da nossa democracia. Afinal, a saúde da nossa sociedade depende da sua preservação e do reconhecimento de sua importância. A liberdade de imprensa não é apenas uma questão de direitos ou privilégios; é uma questão de responsabilidade e dever cívico.

Edição do Para Onde Ir: Sérgio Botêlho

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