Empresas aéreas têm prejuízo recorde no Brasil, na pandemia 

Prejuízo recorde das empresas aéreas brasileiras. Desmatamento no Cerrado. Controle peruano sobre o coronavírus. Vem aí o turismo regenerativo. Sobe demais o frete Brasil-China.

🖋 Edição: _Sérgio Botêlho_

Segundo a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), as três maiores empresas brasileiras do setor aéreo — Gol, Latam e Azul — tiveram prejuízo líquido de R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre de 2020. Trata-se, segundo a agência, do pior resultado líquido obtido por elas no terceiro trimestre apurado em toda a série histórica analisada, iniciada em 2015. O reflexo na economia do turismo é evidente.

Desmatamento no Cerrado

A área de vegetação nativa suprimida no Bioma Cerrado no ano de 2020 foi de 7.340 km² de acordo com nota técnica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no período de agosto de 2019 a julho de 2020. O valor representa, conforme o instituto, um aumento de 13% em relação ao ano de 2019, último período divulgado.

Controle peruano

No Peru, todos os viajantes que chegarem ao país, a partir desta segunda-feira, 04, devem apresentar teste negativo do coronavírus, segundo determinação do Ministério da Saúde peruano. Caso esteja vindo de qualquer país com casos de transmissão local de coronavírus, a ordem é o isolamento por 14 dias. Enfim, se o  passageiro tiver algum sintoma entre os comuns a pessoas com a Covid-19, a orientação é procurar imediatamente o setor de Sanidade Aérea Internacional no próprio aeroporto.

Turismo regenerativo

Depois da tempestade vem a bonança. Para o turismo, o aprendizado humano na pandemia pode conduzir o viajante a uma etapa superior na economia do segmento. Trata-se do turismo regenerativo, seguindo a orientação superior de deixar o lugar visitado melhor do que foi encontrado. Que a pandemia, com tanto sofrimento e mortes, efetivamente nos conduza a um estágio mais preservacionista da vida humana na Terra.

Frete Brasil-China subiu demais

O frete de contêineres no trecho Brasil-China, que girava em torno de US$ 2.500 (R$ 12,9 mil) antes da pandemia, quadruplicou e superou US$ 10 mil (R$ 51,9 mil) em dezembro no Norte do país, segundo dados da empresa de transporte ES Logistics. No porto de Santos (SP), o valor gira em torno de US$ 7.300 (R$ 37,8 mil), com perspectiva de ultrapassar cinco dígitos em janeiro. A viagem encarecida já afeta exportação e importação e inviabiliza negócios no Brasil. A informação é da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra).

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