
De comum, nas três principais revistas do país, o foco nas eleições 2018. Em matéria com chamada de capa, a Veja avalia a situação dos tucanos (a revista fala em “derrocada moral do PSDB”) após a decisão do STF em aceitar denúncia contra o senador Aécio Neves, de Minas Gerais, apresentada pelo Ministério Público Federal.
De sua parte, a Isto É abandona o PT, tema principal de suas últimas capas, e destaca, como principal assunto da edição, a performance do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, na última pesquisa Datafolha. A revista mergulha em análises sobre as chances do possível candidato a Presidente da República pelo PSB.
Enfim, a revista Época, usa a capa da publicação para matéria-denúncia contra sites cuja tônica é a divulgação de fake news. A revista relaciona dez sites nessa condição, e revela que alguns deles recebem, até, verbas públicas, por meio de gabinetes parlamentares.
Sinopse das revistas (21.04.2018).
Veja. “Bateu nos tucanos. Como a derrocada moral do PSDB vai afetar a candidatura de Geraldo Alckmin”. Essa é a matéria de capa da revista.
Outras chamadas de capa:
“Eleições. Robôs e perfis falsos impulsionaram a campanha de Bolsonaro na Internet”.
“Depressão. A preocupante explosão de casos entre adolescentes”.
“Exclusivo. Suzana Richthofen. Por que ela se nega a fazer o exame psicológico que pode lhe dr a liberdade”.
Destaques internos:
“Guerra fria. Márcio França segura verba de prefeitura para retaliar Doria”;
“Senadoras tiveram que abraçar Renan a pedido de Lula. O ex-presidente elogiou o emedebista”;
“A salvação de Marina pelo PHS. Coligação garante tempo de TV”;
“Carlos Marun tem medo de quê? Ele passou a viajar em aviões da FAB por ‘segurança’”;
“Desgraça no ninho tucano. Aécio Neves vira réu no STF, contagia Alckmin com seu infortúnio e espalha o mau agouro entre investigados”;
“O real e o imaginário. Com robôs e perfis falsos na internet, Bolsonaro virou um gigante no universo digital. Seu desafio é ter o mesmo tamanho na vida off-line”;
“FHC e os males do Brasil. Em novo livro, o ex-presidente fala do descompasso entre o avanço da sociedade e o atraso dos sistemas políticos”;
“Dora Kramer. Todo mundo e ninguém. No barco à deriva das eleições não há vaga no bote salva-vidas”;
“O Facebook e as eleições. Na contramão do mundo, Brasil não tem uma lei de proteção de dados nas redes”;
“Seis recomendações do FMI para a economia do Brasil crescer. A aprovação da reforma da Previdência está entre as medidas prioritárias”.
Isto É. “O fator Joaquim. Com a autoridade de quem combateu a corrupção, o ex-ministro do STF representa a ética e a moralidade buscadas pelo eleitor, embola a disputa presidencial e desponta como alternativa à polarização entre esquerda e direita”. Essa é a matéria de capa da revista.
Outras chamadas de capa:
“Fronteira. Como o Brasil deve ajudar os venezuelanos que tomam as ruas de Roraima”.
“Educação. Por que cresce o número de jovens brasileiros que deixam a escola ”.
Destaques internos:
“O que as pesquisas não mostram. É preciso ficar atento ao que não está evidente nos levantamentos em andamento por esses dias e o que eles deixam de oferecer em um período ainda pré-eleitoral. O mais sensato a observar é que as principais variáveis que desenham um quadro sucessório real ainda seguem fora do jogo. A citar, por exemplo, tempo de exposição na TV, o desenrolar da campanha, a rede de apoios locais e nacionais, as alianças partidárias, a qualidade dos programas apresentados, a empatia dos candidatos;”
“Entrevista. Tite. “Não atrelem o futebol à política”;
“Como operam dez dos maiores sites de notícias falsas do país, pagos até com verba de gabinete para disseminar boatos”;
“Até onde vai essa senadora? Ao se pronunciar na rede Al-Jazeera convidando os países árabes para que se engajem na defesa de Lula, Gleisi Hoffmann atenta contra a segurança do Brasil e terá que se explicar à Procuradoria-Geral da República”;
“Até onde vai essa senadora? Ao se pronunciar na rede Al-Jazeera convidando os países árabes para que se engajem na defesa de Lula, Gleisi Hoffmann atenta contra a segurança do Brasil e terá que se explicar à Procuradoria-Geral da República”;
“O caso do Instituto Lula. Com R$ 30 milhões em dívidas com o Fisco, instituição que já arrecadou fortunas está prestes a fechar as portas”;
“Joaquim embaralha o jogo. Mesmo ainda não oficializada, a candidatura do ex-ministro do STF a presidente sacode as eleições: ele é visto como o candidato que moralizará o País”;
“Mais perto dos culpados. Descoberta de celular usado no carro de onde partiram os disparos contra Marielle e prisão de suspeitos de integrar organização criminosa renovam esperanças de esclarecer o assassinato”;
“Uma nova e preocupante evasão escolar. Mais da metade dos jovens brasileiros, de todas as classes sociais, perdeu o interesse pelos estudos e corre o risco de ficar fora do mercado de trabalho. Onde a nossa educação está falhando e qual o custo disso para o futuro do País?”.
Época. ”Lorotalândia. Como operam dez dos maiores sites de notícias falsas do país, pagos até com verba de gabinete para disseminar boatos ”. ”. Essa é a matéria de capa da revista.
Destaques internos:
“Editorial. Se é falsa, não pode ser notícia. Momentos de grande confrontação política, eleitoral e social são estimuladores do aparecimento e da circulação de notícias falsas”;
“Personagem da semana: Aécio Neves. No banco dos réus, sem papagaios de pirata ou estafetas ao lado e com poucos correligionários, o tucano desaba em queda livre”;
“O exército de pinóquios. Como operam dez dos maiores sites de notícias falsas do país, pagos até com verba de gabinete para disseminar boatos”;
“A cápsula do tempo da New York. Clay Felker acreditava que uma revista se perpetua quando serve a seus leitores, ou seja, quando se pauta menos por rígidos princípios editoriais do que pela disposição de flagrar o incerto mundo a seu redor”;
“Oração aos moços na proa. Em novo livro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conclama o país a buscar a luz sem dar a lição de como deixar para trás o túnel escuro”;
“19 perguntas para FHC. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 86 anos, prega o novo na política, mas diz que isso não significa optar por alguém de fora do jogo. “O outsider quebra a cara””;
“A marcha dos desesperados. O Prêmio Pulitzer 2018 na categoria Fotografia foi para a equipe da Reuters que produziu imagens chocantes da violência sofrida pelos refugiados rohingyas ao sair de Mianmar”.
“Mônica de Bolle. Bom populismo é um oximoro? Afinal, se regras e instituições devem às vezes ser ignoradas, como propõe o argumento, em que circunstâncias serão respeitadas?”;
“Por que os ataques à Síria? A Síria mergulhou ainda mais fundo na opção pela resistência e em sua aliança com o Irã e com o Hezbollah; o Exército sírio tem agora novas armas e está experimentado no campo de batalha”;
“Paraguai e Venezuela vão às urnas. O que as vindouras eleições representam para a América Latina”.