Por iniciativa de um empresário judeu-argentino, em plena avenida Paulista, ainda ocupada por mansões, ergueu-se em São Paulo o primeiro shopping center da América do Sul
Quando foi inaugurado em 1958, o Conjunto Nacional apresentou-se ao público paulista como o primeiro shopping da América do Sul, materializado em um projeto arrojado e moderno, para a época, inaugurando os arranha-céus que hoje são a marca da Avenida Paulista.
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Como acontece com a maioria dos grandes prédios da Paulista, na atualidade, o Conjunto Nacional ocupou o espaço de uma mansão pertencente ao urbanista Horácio Sabino, que hoje dá nome a uma praça no bairro de Pinheiros, vendida pela família após o seu falecimento.
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A construção do Conjunto Nacional foi patrocinada por José Tjurs um empresário judeu-argentino que, tendo comprado em 1952 a mansão de Horácio Sabino, idealizava transformar a Avenida Paulista em uma de 5ª Avenida de Nova York.
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A obra foi iniciada em 1955, e concluída e inaugurada em 1958, na Av. Paulista, 2073, somando 1.500 metros quadrados, com quatro entradas em ruas diferentes: a Paulista, a Alameda Santos, a Augusta e a Padre João Manoel.
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Em seus primeiros anos, o Conjunto Nacional se constituiu em polo de comércio e divertimento de forte atração sobre a sociedade paulista, especialmente em função da existência do restaurante Fasano, do Cine Astor e da Livraria Cultura (ainda em atividade).
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Em 4 de setembro de 1978, um incêndio que atingiu o shopping acabou prejudicando suas atividades e seu prestígio por um bom tempo, inclusive com a ocupação de parte do prédio por agrupamentos criminosos.
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Contudo, reformas ocorridas nos anos 1990 restabeleceram o prestígio do Conjunto Nacional, que hoje serve a eventos sociais e culturais diversos, e abriga, logo em sua entrada da Avenida Paulista, o quiosque O Mundo Pão do Olivier, do famoso chef francês Olivier Anquier.
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O histórico estabelecimento se beneficia de um muito bem disposto serviço de transporte público, especialmente na Paulista e na Augusta, além de estar bem próximo à Estação Consolação, do metrô paulistano.
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FONTES:
Conjunto Nacional: O Primeiro Grande Arranha-Céu da região, por Luciana Contrim
(As fotos são de Sérgio Botêlho, repórter e editor deste site Para Onde Ir.)
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