Em 06 de novembro de 1964 morria a artista plástica modernista brasileira, Anita Malfatti. Nascida em 1889, Anita fez parte da histórica Semana de Arte Moderna de São Paulo. O evento haveria de deitar profundas raízes na arte e na cultura brasileira, a partir de então.
Movimento modernista
Tudo isso, apesar da ácida crítica do escritor Monteiro Lobato, que escrevia no jornal Estado de São Paulo. Seu artigo “Paranoia ou mistificação”, ao contrário de derrubar, acabou dando asas ao Movimento Modernista.
A saber, o Movimento Modernista teve início em Lisboa, com a revista Orpheu. Um de seus criadores foi o poeta e escritor Fernando Pessoa. E, ainda, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros. Esta, artista plástica portuguesa.
Semana de Arte Moderna
No Brasil, o movimento modernista foi marcado pela Semana de Arte Moderna de São Paulo. Na ala dos artistas plásticos, além de Anita Mafatti, militavam, também, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti.
Mas, também: Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira) e Yan de Almeida Prado, E, mais: John Graz, Alberto Martins Ribeiro, Oswaldo Goeldi, Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg.
Roteiro de Anita
Anita era filha de um engenheiro italiano e de uma professora de pintura e línguas, Betty Krug, de origem alemã. Mais tarde, foi a descendência germânica que possibilitou à artista estudar artes plásticas na Alemanha.
Foi naquele país europeu onde Anita Mafaltti entrou em contato com o expressionismo. Surgido, segundo correntes, na própria Alemanha, o expressionismo buscava retratar as emoções. A partir daí, o expressionismo explorava as cores e o subjetivismo.
A artista brasileira ainda estudou expressionismo nos Estados Unidos, antes de voltar para o Brasil. Isso aconteceu na Arts Students League e na Independent Scool of Art. O professor era um grande entendedor do expressionismo: Homer Boss.
De volta ao Brasil
Apetrechada pelos expressionistas alemães e norte-americanos, e imbuída de valores próprios da nacionalidade, Mafaltti pontificou entre os modernistas brasileiros. Acima de tudo, defendendo a ideia da liberdade como intrínseca à expressão artística.
Anita Mafaltti ainda residiu em Paris, e expôs, com sucesso, na capital francesa e em Berlin e Nora York. No Brasil, presidiu o Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Faleceu na capital paulista em 1964.
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