João Pessoa e suas histórias: Academia de Comércio Epitácio Pessoa

Sérgio Botêlho – Foi na década de 20 do século passado, uma das mais profícuas épocas vividas pela Cidade da Paraíba, que foi erguido o prédio da Academia de Comércio Epitácio Pessoa, um dos mais singulares da capital paraibana

Academia de Comércio Epitácio PessoaA década de 20 representou para a atual João Pessoa uma época de expressivo desenvolvimento urbano, com aberturas de importantes vias, abastecimento d´água e saneamento básico, e construções icônicas.

JOÃO PESSOA E SUAS HISTÓRIAS

Uma dessas construções foi a da Academia de Comércio Epitácio Pessoa, no início da rua das Trincheiras, então refúgio residencial da alta elite econômica da cidade, no boom do comércio do algodão.

Nesse período de crescimento urbano, a Cidade da Paraíba foi auxiliada pela vinda de vários arquitetos, inclusive estrangeiros, como foi o caso do italiano Hermenegildo di Láscio, que assinou a obra da Academia de Comércio, entre outras.

Foi também nessa época, mais precisamente entre os anos de 1918 e 1922, que o Brasil foi governado pelo paraibano de Umbuzeiro, Epitácio Pessoa, que marcou indelevelmente a história da Paraíba, e acabou dando nome à Academia.

Inicialmente destinada à Escola Técnica de Comércio Epitácio Pessoa, por orientação da Associação dos Empregados no Comércio da Paraíba, o prédio já foi também usado como Faculdade de Economia da Universidade Federal da Paraíba.

O prédio da Academia possui, segundo descrevem especialistas, “estilo eclético, trazendo aspectos de Arte Nouveau no pavimento superior, e com esquadrias em arco-pleno conjugadas também em Arte Nouveau”, com uma “imponente cúpula com ares renascentistas”, tendo sido tombado pelo IPHAEP em 02 de dezembro de 1998, sob decreto de lei nº. 20.138.

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