Segundo debatedores, vacina é fundamental para o turismo

Tem vacina é fundamental, e mais: Bolsa e dólar; CNI anuncia vantagens a micros e pequenas empresas

🖋 Edição: _Sérgio Botêlho_

*ECONOMIA DO TURISMO*, Ano II, Nº 156 de 26.05.2021

Segundo debatedores, vacina é fundamental para o turismo

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) debateu nesta segunda-feira (24), em audiência pública remota, os desafios do setor de turismo para o período pós-pandemia. O evento faz parte do 1º Ciclo de Debates sobre Turismo, promovido pela comissão. Os debatedores apontaram que a vacinação ampla e urgente contra a covid-19 é essencial para a retomada do turismo e para o crescimento da aviação no país.

Vacina é fundamental II

O presidente da comissão, senador Fernando Collor (Pros-AL), ressaltou que o setor aéreo é um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus, lembrando que 2020 foi o pior ano em âmbito global para o setor. No Brasil, disse, o setor vem implementando fortes ajustes e revela condições preocupantes. Também para as operadoras de turismo, continuou, o cenário é desafiador, com as vendas caindo pela metade no último ano. Segundo Collor, os desafios enfrentados pela indústria de turismo são imensos e exigem a reflexão sobre possíveis alternativas. — As vendas devem se normalizar apenas em 2023, a depender do andamento da vacina contra a covid. A vacina é o caminho — disse Collor.

Vacina é fundamental III

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, registrou que, com a pandemia, a demanda por passagens aéreas caiu quase 60%. Com o câmbio subindo 35%, disse Sanovicz, foi criada quase uma “tempestade perfeita, mas setor aéreo não gosta de tempestade”. Ele ressaltou que, enquanto o planeta quase todo parou, as áreas brasileiras mantiveram seus serviços. Sanovicz afirmou que o setor tem trabalhado com redução de custos, revisão de contratos e acordos trabalhistas, para evitar demissões. Segundo ele, porém, o governo precisa trabalhar para ajustar as regras nacionais com as regras internacionais, como forma de dar mais segurança jurídica ao setor.

CNI anuncia vantagens a micro e pequenas empresas

Em comemoração ao Dia da Indústria, celebrado neste 25 de maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) trouxe algumas vantagens para os donos de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) junto com a Caixa Econômica Federal. As instituições firmaram uma parceria em fevereiro para oferecer linhas de crédito para capital de giro. Agora, por meio deste mesmo acordo, empresários com renda acima de R$ 7 mil por mês ou volume entre R$ 100 mil e R$ 3 milhões para investir como preferir contarão com atendimento especializado, gerente exclusivo e taxas diferenciadas para aplicações pessoais.

Micro e pequenas empresas II

Já para as empresas que procurarem ajuda da Rede de Núcleos de Acesso ao Crédito (NAC) para acessar as linhas disponíveis pela Caixa, alguns dos benefícios são a redução em 28% em relação à taxa balcão, possibilidade de até 12 meses de carência – a depender do serviço escolhido – e prazo de amortização de no máximo 60 meses.

Essas condições estão sujeitas à análise de risco de crédito, disponibilidade de recurso, bem como são válidas para empresas que tenham 12 ou mais meses de faturamento e garantias compatíveis com as exigidas que variam de acordo com a linha de crédito.

Bolsa de Valores

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou a terça-feira, 25, em baixa de -0,84%, a 122.988 pontos. O dólar terminou o dia em alta de 0,24%, a R$ 5,34.

⏳ Destaques:

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