Compostos químicos no rio Amazonas ameaçam a biodiversidade local

Cafeína, nicotina, hormônios, analgésicos e psicoestimulantes são algumas das substâncias presentes nas águas do rio Amazonas

A presença de compostos químicos na bacia hídrica do Rio Amazonas foi estudada por uma equipe de pesquisadores do projeto Silent Amazon, que realizou a maior campanha de monitoramento de fármacos e outros contaminantes no Rio. Cafeína, nicotina, hormônios, analgésicos e psicoestimulantes são algumas das substâncias presentes nas águas e que colocam em risco as espécies locais. A poluição química está relacionada à falta de saneamento básico nos agrupamentos urbanos e indica a urgência de medidas para reduzir a emissão dos poluentes.

Nesta edição do Repórter Unicamp, conversamos com o pós-doutorando da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, Rhaul de Oliveira, e com a professora da Universidade Federal da Amazônia, Andrea Waichman, que integram a equipe de pesquisadores. Eles falam sobre os resultados das pesquisas, indicam os riscos da contaminação para as espécies e frisam as medidas necessárias para mitigar os impactos. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=Tak75VBuW5o&t=10s

O projeto Silent Amazon, coordenado por Andreu Rico, integra pesquisadores do Brasil, Espanha, Itália e Noruega. O nome do projeto visa chamar atenção para o fato de que problemas muitas vezes invisíveis a olho nu também podem trazer consequências graves. Saiba mais sobre o Silent Amazon e confira os estudos na íntegra no site silentamazon.com.

Edição: Sérgio Botêlho

Da redação do Para Onde Ir, com informações da Unicamp

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