Parque das Aves: emoção inesquecível de conviver com mata e pássaros

Para o visitante, a novidade é imergir em enormes viveiros onde árvores da Mata Atlântica podem e interagir com pássaros, de bem pertinho

MANCHETES E EDITORIAIS DE 18.04.2024

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Sérgio Botêlho – Visitar Foz de Iguaçu (Paraná), na tríplice fronteira Brasil, Paraguai e Argentina, por si, já é uma experiência emocionante e inesquecível. Mais ainda se, na visita, você decidir conhecer o Parque das Aves.

No local você viverá a imersão em enormes viveiros de pássaros, onde mais da metade é resgatada do tráfico e dos maus tratos. Dessa forma, esses pássaros passam a desfrutar dos cuidados de uma equipe treinada e dedicada a tratá-las da melhor forma possível.

Assim como outros destinos brasileiros, que tentam se recuperar da profunda crise provocada pela pandemia do coronavírus, o pessoal que cuida do local tem se esmerado em oferecer condições de máxima segurança sanitária.

Por toda a parte há tucanos sem problema de interação com os visitantes. Periquitos e araras voam aos bandos, e de repente em espetáculos rasantes por sobre as cabeças dos visitantes, em ruidosa euforia.

Em meio à visita, é possível tomar conhecimento dos problemas que vêm sendo enfrentados no campo da preservação ambiental, no Brasil, especialmente sobre a crise de conservação das aves.

Ao todo, o parque mantém 16 hectares de Mata Atlântica onde vive cerca de 130 espécies. Importante assinalar que o parque integra diversos projetos de conservação de espécies ameaçadas de extinção.

História

O Parque das Aves foi inaugurado em 7 de outubro de 1994 pelo casal Dennis Croukamp e Anna-Sophie Helene, com recursos próprios, possível após comprarem o terreno onde o parque se localiza.

Hoje, depois da morte de Dennis, Anna cuida do local junto com diversos colaboradores que ajudam a manter uma obra, assim, de tanta importância para o divertimento dos visitantes, mas, sobretudo, de conscientização sobre a importância do preservacionismo, não apenas para o mundo animal e vegetal, mas, para a própria sobrevivência humana.