Ginasta de ouro do Brasil volta ao Japão para o Campeonato Mundial de Ginástica Artística, após missão cumprida nas Olimpíadas de Tóquio
Mais que um adeus, Rebeca Andrade deixou Tóquio com a sensação de que a separação será breve. Após ter sido recebida pela mãe e pelos irmãos no aeroporto, a ginasta teve o primeiro encontro com a mídia no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro, onde expressou o sentimento de missão cumprida nos Jogos Olímpicos e adiantou que em breve voltará a competir.
A vencedora de duas medalhas Olímpicas em Tóquio 2020, onde foi uma das figuras da ginástica artística a par da ícone Simone Biles, se prepara para recolher os frutos de anos de dedicação ao esporte ao qual se dedicou com seis anos. HISTÓRIA DA BARRAGEM DO SANHAUÁ, EM BAYEUX
Após a grande história da Rio 2016 com a prata nas argolas de Arthur Zanetti e a dobradinha de prata e bronze no solo com Diego Hypólito e Arthur Nory, no Japão foi uma mulher a responsável por fazer história.
A agenda dos próximos meses será intensa para a ginasta do CR Flamengo, que só deve voltar a competir no Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística, em Aracaju, dia 29 de setembro, que servirá como preparação do Campeonato do Mundo, que acontece em Kitakyushu (Japão), entre 18 e 24 de outubro.
O evento é tradicionalmente organizado em anos não-Olímpicos, mas o adiamento de Tóquio 2020 para 2021 permite a feliz coincidência de permitir o regresso de Rebeca Andrade ao Japão, país que ficará para sempre no coração dos brasileiros. A última edição dos Mundiais teve Arthur Nory medalhado para o Brasil, graças ao título obtido pelo ginasta de Campinas na barra fixa, enquanto no time feminino o melhor resultado foi o 4º lugar de Flávia Saraiva no solo.
Edição: Sérgio Botêlho
Da redação do Para Onde Ir, com informações do Comitê Olímpico
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