Brasileiros qualificados em Portugal revelam imigação recorde. Assim mostra reportagem do site do O Globo, nesta quinta-feira, 16. De acordo com a matéria, o número de brasileiros no país ibérico já chega a 151 mil.
Muitos desses brasileiros, segundo mostra a reportagem do jornal fluminense, estão deixando seus empregos no Brasil para migrarem. Dessa forma, seguem a Portugal em busca de segurança, geralmente em companhia de suas famílias.
Médicos
Uma das curiosidades da matéria é o número de médicos brasileiros que estão deixando o país em meio a esses brasileiros qualificados em Portugal. A saber, ao território português, os médicos brasileiros chegam para ocupar vagas de médicos locais que deixaram o país. E o mais interessante: os profissionais portugueses migraram em busca de melhores salários em outros países.
Por conta do processo, metade do efetivo médico em Portugal tem origem em outros países. Especialmente, no Brasil. Frequentemente, a migração dos médicos brasileiros em Portugal não trazem como resultado melhores salários. Diferentemente disso, há casos – e não são poucos – de remunerações reduzidas.
Maior comunidade
Como efeito dessa onda migratória Brasil-Portugal, a comunidade brasileira é a maior entre os estrangeiros naquele país. No entanto, esse número continua crescendo uma vez que o governo português segue oferecendo vatagens aos que desejam residir por lá.
Ainda conforme a reportagem do O Globo, Portugal tem atualmente 580 mil imigrantes ao todo. Isso significa a primeira vez na história do país que a quantidade de residentes estrangeiros ultrapassa a barreira do meio milhão.
Mais imigração
Frente à baixa natalidade do país, o governo português continua investindo na captação de mais imigrantes. Assim, tenta impulsionar a economia visando enfrentar o problema que, aliado ao contínuo envelhecimento da população, prejudica o desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, a adminitração de Portugal procura trazer de volta migrantes do próprio país que fugiram da crise da zona do euro. Mas também atrair imigrantes que possam ocupar postos de trabalho fundamentais.