Bolero de Ravel: 91 anos, desde a primeira apresentação

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Bolero de Ravel, nome composto pelo qual é praticamente conhecido no mundo, estreou publicamente em 22 de novembro de 1928. O nome do autor, Joseph-Maurice Ravel, ficou consagrado ao nome da composição. Com efeito, a estreia do Bolero foi na Ópera de Paris, fundada em 1669 por Luis XIV, em balé coreografado pela bailarina russa Ida Rubinstein. Aliás, o Bolero foi encomendado ao compositor pela própria Ida, riquíssima e amante apaixonada das artes.

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Segundo o desejo de Rubinstein, a música que ela desejava deveria lembrar o Sul da Espanha. Dessa forma, na encenação apresentada na Ópera de Paris, uma bailarina cigana sobe em uma mesa e dança ao som do Bolero. Assim, o delírio foi absoluto no palco e na plateia. Apesar de originalmente avaliada por Ravel como “vazia de música”, o tempo de encarregou de provar o contrário, ao seu autor.

Sucesso mundial

De fato, a partir de 1928, o Bolero cresceu em prestígio no mundo. Afinal, em 1994 figurou como campeã mundial de direitos autorais. Não precisa dizer que os herdeiros de Ravel encheram os bolsos do dinheiro resultante do sucesso internacional da obra. Isto, até primeiro de maio do recentíssimo ano de 2016 quando o Bolero entrou no rol das músicas de domínio universal.

Segundo os aficionados dos levantamentos numéricos, corre a contagem de uma execução do Bolero a cada 10 minutos, no mundo. Nestes 91 anos de existência, o Bolero de Ravel (gosto de chamar, assim) foi interpretada pelos mais famosos músicos do planeta. E, também encenada, além da original Ida Rubinstein, por bailarinos do mundo inteiro. Entre as interpretações coreográficas, a que ficou mais famosa foi a do coreógrafo e bailarino francês Maurice Béjart, criada em 1961.

Descrição

O Bolero é uma obra onde o ritmo não muda do princípio até o fim. E, em termos de melodia, temos somente duas frases. Uma, tocada pela flauta que em seguida vai ser tocada pela clarineta. Depois temos a segunda melodia e elas serão repetidas por todos os instrumentos da orquestra durante 17 minutos. Com efeitos populares e eruditos, o Bolero de Ravel tem espaço garantido em todos os quadrantes mundiais.

Pôr do sol

Na Paraíba, há décadas que, ao som do Bolero de Ravel, diariamente, o saxofonista Jurandy emociona paraibanos e turistas. Isto, a cada pôr do sol, na praia de Jacaré, em Cabedelo, município conurbado com a capital João Pessoa.

Memórias

O Bolero de Ravel é mais um capítulo dessas memórias de cada dia, do Para Onde Ir.

FONTES: Wikipedia, Conexão Paris, Mediathèque Cité de la Musique e FranceMusique.fr

(Sérgio Botêlho)

 

 

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